Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:  www.facebook.com

ANA HÍGINA
( BRASIL - PARAÍBA )

 

Reside em Campina Grande, Paraíba.
Livro de poesias escrito na infância da autora.

HÍGINA, Ana.  Sóis da Infância.    Prefácio Ronaldo Cunha Lima. Rio de Janeiro, 1977.    73 p.  No.  10 827
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

      Poema escrito aos  8 anos de idade:


O CANTAR DO PASSARINHO :

Um rouxinol te acorda cedo, fazendo um lindo enredo, e tu o admites.
Mesmo sabendo que é alvo de perseguição dos caçadores de pássaros.
O cantar se faz com o sol ao amanhecer, e, junto com este, o homem sai para trabalhar.
O homem progride, e, junto com seu progresso, a natureza se acaba. Por que não nos prevenirmos para um amanhã? Vamos sentir a natureza de perto, vamos ouvir um pássaro cantar, nos precaver do mal que o homem está nos proporcionando, cantemos juntos uma música, se quisermos ver um pássaro cantar, plantemos uma árvore, não destruamos seu meio ambiente.


Passarinho,
tenho pena de ti.
Saber que vais acabar conosco.

Teu cantar,
o mais belo da natureza,
de que os outros têm inveja,
mas não superam tua beleza.

Tu fazes o teu ninho
nos altos dos galhos,
tu cantas sozinho.

                   No teu ninho, três ovinhos,
que tu pões a chocar,
vão sair três passarinhos,
que o perigo vão enfrentar.

O homem, com seu progresso,
armas, bombas e a mente,
acaba a natureza,
sabendo viver, somente.

Olhas bem perto os teu ninho,
onde tu pões ao cantar,
tens a ele com carinho,
e estarás a sonhar.

Olhas os passos que tu vais dar,
quando, voando baixinho,
o homem pode te pegar.

Apesar de sermos máquinas,
trazes uma mensagem bela.
Passarinho, com certeza,
teu canto ninguém supera.

Pões a cantar, passarinho,
ouvindo teu gorjear,
o homem pode mudar,
e uma árvore plantar.

 

             Poema escrito aos 10 anos idade:

O PROFESSOR

      O difícil é acreditar que és um ser humano, mas tão humano que passas a sensibilidade.
És o sol resplandescendo ilusões da infância.
Como a minha infância, agradeço a ti, professor, não só o da escola, mas sim a própria vida, que nos ensina a amar.
Somos chamas obscurecidas, que se  clareiam aos poucos através do ensino, e do bilhão de sólidos, tempos vivos.


Aguentas calado
insultos e tudo, enfim,
As aluas bagunceiras
Tu sés tão bom para mim.

Resolves problemas
de alunas complicadas.
Tu sé como a vida,
viestes controlada.

Transmite-nos ensinos,
e o dever é aprender.
No amanhã da vida
saberemos agradecer.


O mundo a educar;
És tu o professor,
que, com tua calma,
enfrentas com amor.

Muito cansado,
vem os alunos ensinar.
Eu te admiro,
pela força de enfrentar.

Somos caminho, surgindo e vivendo.
Por que não nos consideramos seres?
Relembremos o passado, não somos  
vegetativos, somos amor.


Poema escrito aos doze anos idade:


ESPERA

O mundo vai acabar!
No sol, o caminho da morte.
A vida é uma hipérbole, um exagero sofisticado.
Vozes a gritar e a espera, aos poucos, devora o
coração do homem.

O medo traz a intranquilidade e a espera continua,
a humanidade nunca terá a capacidade
o sonho do amanhecer.
Sempre existirão as ciências, mas nunca uma
palavra fixa: EXISTÊNCIA.

O dia sempre chega;
Na solidão fria e escura,
levando a fúria do comum. Sempre chegará:
perder... vencer!
Na vida, o mundo a espirrar lágrimas.
Mandei!
e a vida mandar.

Esperar tanto e depois acabar
Num simples olhar escuro,
Que se transforma em um piscar.
A representação racial, de um sono ao amanhecer.
Loiros, pretos, brancos, mulatos,
Transformam-se numa bomba atômica.
Que acaba de estarrecer a humanidade.

Como mistério, o império surge;
Como vítima de um capanga surde
mil aias o satisfarão.

      Sempre querer e poder,
Espero no amanhecer encontrar
O crápula surde,
E, mesmo deixando de ser, espero que mude.
Esperar o dia da vitória magna!
Na alma esperançosa e clara
vêm uma sombra indefinível
Na escuridão da noite;
E, depois de tanta espera,
Eu, já cheia de vitórias e glórias
Vem um homem cansado e me diz:
Acabamos de perder.

*
VEJA e LEIA outros poetas da PARAÍBA em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/paraiba/paraiba.html

Página publicada em julho de 2025.


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar